Resenha: As Crônicas de Nárnia - O Sobrinho do Mago [Volume Único]

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As Crônicas de NárniaTítulo: As Crônicas de Nárnia
Subtítulo: Volume Único
Edição: 1
ISBN: 9788578270698
Editora: WMF Martins Fontes
Ano: 2005
Páginas: 752



Sinopse: Viagens ao fim do mundo, criaturas fantásticas e batalhas épicas entre o bem e o mal - o que mais um leitor poderia querer de um livro? O livro que tem tudo isso é O leão, a feiticeira e o guarda-roupa, escrito em 1949 por Clive Staples Lewis. Mas Lewis não parou por aí, seis outros livros vieram depois e, juntos, ficaram conhecidos como As crônicas de Nárnia. Nos últimos cinquenta anos, As crônicas de Nárnia transcenderam o gênero da fantasia para se tornar parte do cânone da literatura clássica. Cada um dos sete livros é uma obra-prima, atraindo o leitor para um mundo em que a magia encontra a realidade, e o resultado é um mundo ficcional que tem fascinado gerações. Esta edição apresenta todas as sete crônicas integralmente, num único volume magnífico. Os livros são apresentados de acordo com a ordem de preferência de Lewis, cada capítulo com uma ilustração do artista original, Pauline Baynes. Enganosamente simples e direta, As crônicas de Nárnia continuam cativando os leitores com aventuras, personagens e fatos que falam a pessoas de todas as idades, mesmo cinquenta anos após terem sido publicadas pela primeira vez.


As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do MagoTítulo: As Crônicas de Nárnia: O Sobrinho do Mago
Subtítulo: Volume 01
Edição: 1
ISBN: 8533616147
Editora: Martins Fontes
Ano: 1997
Páginas: 184



Sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.




Resenha: O Sobrinho do mago, terminado por volta de 1954 e publicado por meados de 1955, é o sexto livro da série a ser lançado, e o primeiro em ordem cronológica. As Crônicas de Nárnia teve diversas adaptações para a televisão, rádio e cinema, tendo a mais conhecida sido lançada em 2005, pelos estúdios Disney. 

Bem, antes de começar, quero que você estejam cientes de algumas coisas em relação ao universo de Nárnia, caso estejam interessados em começar a ler estas obras. 
Lewis, originalmente, escreveu As Crônicas de Nárnia para seu filho, assim como também fazia seu grande amigo Tolkien em relação a escrever O Senhor dos Anéis para o seu, então sim, Nárnia é uma literatura infantil. Muitas vezes, para ser sincero - na maioria das vezes -, a estória pode ter um desenrolar muito rápido, por causa da leitura fácil, mas monótono ao mesmo tempo também por causa do modo como foi escrito. E por último, mas não menos importante, os animais falam.

Eu não vou me estender muito em relação a esse livro, por que em suma não acontece coisas extraordinárias ou algo do tipo, basicamente nem é o livro de apresentação de Nárnia para nós, ele simplesmente nos conta como tudo aconteceu, como surgiu esse mundo paralelo ao nosso. 

CUIDADO: O texto a seguir pode conter alguns spoilers.

Tudo começou quando Digory conheceu Polly, duas crianças que nunca haviam se visto antes, mas como todas as crianças, se tornaram amigos logo nas primeiras páginas do livro. Então certo dia, ambos decidiram visitar a "casa mal assombrada" do vizinho. Então ai a coisa já começa a ficar um pouco agitada. Polly toca em um anel e desaparece misteriosamente, Digory entra em crise, e, sabe-se lá por que raios e trovões, um homem em vez de ir ele mesmo, manda o pobre e amedrontado menino (coisa que a gente fica sabendo mais para o final do livro). Em meio a todo aquele súbito desespero Digory acaba encontrando Polly em um outro lugar, um lugar vazio e sem explicação, e em minha mente tive a sensação de algo oco e sem forma, como a Terra em seus dias que antecedem sua transformação. 

Como C. S. era muito religioso, seus livros podem acabar tendo um pouco da visão sacra que o mesmo tinha na época, e passar para os leitores, assim como passou para mim, que ele nos contava a Gênesis por meios mais fantasiosos. Isso não me incomodou em absolutamente nada, como cresci no meio cristão, a estória me pareceu um tanto singular, mas nada muito escandaloso. Mas se você acha que irá se incomodar com isso: Nárnia não é para você. 

Acredito que Digory e Polly tenham visto tudo se transformar e ganhar vida diante de seus olhos com muita admiração e terror, muito mais por isso ter sido realizado por um animal. E ai que um dos personagens mais simplórios, na minha opinião, entra na estória. Aslan é um grande leão de Judá de pelagem dourada e porte furioso, suas patadas racham o solo e formam montanhas e vales, seu rugido cria a vida e por meio de seu poderio, uma nação é formada. Nárnia nasceu da vontade de Aslan por querer um mundo melhor.
Mas como não poderia faltar o toque fictício, um casal de cada animal do mundo recebeu o dom da fala e no meio desse universo teve a mescla de mitologia grega e nórdica. Também teve a presença de entidades malignas, tal como a Feiticeira, uma bruxa poderosíssima.

Já tendo o cenário montado, Lewis só precisou juntar um pouquinho de estória aqui e acolá para ter seu Gênesis completo. A gente logo de cara nos deparamos com a forte personalidade de Digory e sua determinação em achar uma cura para a doença terminal de sua mãe. Basicamente é isso.

Em meio a alguns acontecimentos com não muita importância, Digory finalmente volta a Terra, uma vez trazendo consigo uma força escura, que tão logo é devolvida para de onde veio. E um destes acontecimentos foi extremamente importante para que entendêssemos como foi possível a ida de crianças para Nárnia já no segundo volume da saga.

Não me recordo com detalhes a primeira vez que me foi apresentado esse universo criado por Lewis, mas eu deveria ter por volta dos 8 ou 9 anos de idade quando assisti a primeira adaptação cinematográfica de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, ainda em preto e branco, mais ou menos da década de 60 ou 70. Eu estava em um estudo bíblico da minha igreja de outrora, e o estudo da bíblia foi em cima dessa estória. Dai vocês já podem ter uma leve noção do quão inspirado foi o livro. 
Não sei se Lewis teve a intenção de fazê-la assim, pode ter sim um pouco de inspiração, mas acho que isso acabou sendo uma simples coincidência.

Falarei mais sobre a estória nas resenhas que se seguirão.

As Crônicas de Nárnia - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa >


~ Vitor Iury Neves

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