Resenha: Eu, Robô - Isaac Asimov

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Olá pessoal! Hoje eu trago a Resenha do Livro Eu, Robô. Espero que gostem.

Se vocês preferirem, também podem conferir o Book Talk do livro no canal clicando aqui.

O Isaac Asimov nasceu na Rússia, mas se nacionalizou estadunidense aos 8 anos de idade. Ele começou a escrever o Eu, Robô em 1939, sendo considerado o “Precursor da Ficção-Científica”, e além de um excelente escritor ele também foi PhD em Bioquímica. Mesmo tendo sido um dos pioneiros do gênero no mercado literário, já existiam relatos da idade média e da era da antiguidade sobre seres humanos mecânicos, porém fora se estabelecer como ideia e gênero quase na meada do século XX, por isso o Asimov é considerado o pai da Robótica.

Todavia, a palavra robô começou a surgir bem antes de Asimov começar a escrever sobre, que foi em uma peça teatral Tcheca chamada R.U.R. (Rossum’s Universal Robots), onde os robôs foram criados para substituir os humanos no trabalho, todavia o final dessa peça apresenta um acontecimento muito trágico, que passou a ser considerado o Frankenstein da robótica. Essa peça foi escrita em 1921 e se deu por causa do fim da primeira Guerra Mundial e por causa do avanço tecnológico que a mesma ocasionou. O Asimov não se deu por satisfeito com o fato da humanidade pensar que essa tecnologia tão sublime poderia acabar tendo um desfecho trágico todas às vezes, e ele queria mostrar como até mesmo a robótica pode sim ser boa, e através desse pensamento ele criou uma marca registrada em suas estórias, pois nenhuma delas possui um final trágico, assim dizer.

O livro em si é um compilado de nove contos ao total. Eles não estão organizados em ordem de lançamento, mas também não sei dizer se estão em ordem cronológica. Cada conto nos apresenta um problema X que precisa ser solucionado, e para que aja essa solução, cientistas de várias áreas são chamados, e o grande ápice da estória se dá justamente no final do conto quando esse problema é solucionado de forma brilhante e de um modo muito inesperado.

O Isaac Asimov é considerado o pai da robótica pelo fato dele ter criado as três leis da robótica e tê-las inseridas em todos os seus contos, mesmo que de forma implícita ou explícita. As leis da robótica são as seguintes:

1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal.
2ª Lei: Um robô deve obedecer as ordens que lhe são dadas por seres humanos, exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a 1ª lei.
3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a 1ª ou a 2ª lei.

O interessante nessas leias é que nós podemos ver claramente uma hierarquia entre elas, sendo a terceira submetida à segunda e a segunda submetida a primeira, criando então todo um sistema infalível de proteção para o ser humano, e é ai onde o Asimov quis chegar. Com essas leis e esses contos, o autor expôs a sociedade que a inteligência poderia se sobrepor a vontade da robótica.

Algumas pessoas disseram que a leitura dos contos é bem arrastada, mas eu já achei todos eles muito bem desenvolvidos e com um fluxo de narrativa ótimo, além de recomendar fortemente esta edição primorosa da Editora Aleph.

 

A estória me agradou bastante e superou todas as expectativas que eu tinha em relação a obra e ao autor. Desejo fortemente ler mais coisas do Asimov, pois me apaixonei pela escrita do autor.

Nota: 5,0

Att,
Vitor Iury Neves

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