Leitura Otaku

09:58:00

Há um tempo atrás existiu uma raposa demoníaca de nove caudas. Ao balançar suas caudas, era capaz de destruir montanhas e causar Tsunamis. Para combater este mal, o povo reuniu ninjas. Um ninja selou o monstro no umbigo de uma criança em uma batalha mortal e morreu em seguida.
 
Quem nunca ouviu esse trecho?! Esse trecho poderia ser a narrativa de um filme sobre mitologia, mas é o começo da saga do herói “Naruto”, um dos animes, homônimo, mais conhecido na atualidade.

Eu não tenho nenhuma vergonha em dizer que eu gosto e que eu leio sim mangás. Algumas pessoas pensam que essa arte oriental não passa de uma reles cultura putrefa. Aquele tipo de cultura que ao invés de lhe conceder algum tipo de aprendizado, vai tomar conta do seu cérebro e dominar seu corpo, como a raposa demoníaca que dominou Naruto e os kralha quatro. Mas não é bem assim.

Os animes podem influenciar as pessoas pelo simples fato de mexer com a imaginação delas, sendo um excelente meio para conhecer outras culturas. Gosto de anime assim como gosto de um filme com um bom roteiro”, diz o estudante Fábio Iketani que é apaixonado por essa arte.ganhar dinheiro com artesanato Minha opinião não foge desta premissa. 
Muitas vezes, eu consegui ter um melhor entendimento sobre a vida e sobre o que se acontece em nosso dia-a-dia com um anime/mangá do que com um filme/livro. Não sei se essas coisas ficam em maior evidência pelo fato dos animes e mangás abordarem esses assuntos bem diretamente, ao invés dos livros e filmes, que muitas vezes deixam o assunto sub-intendido.
Ao todo os mangás, não só eles, e a cultura pop XXI japonesa  em geral são muito atrativas mas nem sempre são bem vistas em algumas sociedades. 


O que seria apenas mais um dia normal na vida desse povo, não só japonês - mas como na maioria dos países asiáticos, aqui no Brasil, por exemplo, esse mesma pessoa seria linchada de "maluco", "gays" e as vezes até mesmo de coisas piores. A sociedade teme o que não conhece.

Mais vamos falar de literatura, afinal, é o assunto foco do momento. 


Os mangás têm suas raízes no período Nara (século VIII d.C.), com o aparecimento dos primeiros rolos de pinturas japonesas: os emakimono. Eles associavam pinturas e textos que juntos contavam uma história à medida que eram desenrolados. O primeiro desses emakimono, o Ingá Kyô, é a cópia de uma obra chinesa e separa nitidamente o texto da pintura.
A partir da metade do século XII, surgem os primeiros emakimono com estilo japonês. O Genji Monogatari Emaki é o exemplar de emakimono mais antigo conservado, sendo o mais famoso o Chojugiga, atribuído ao bonzo Kakuyu Toba e preservado no templo de Kozangi em Kyoto. Nesses últimos surgem, diversas vezes, textos explicativos após longas cenas de pintura. Essa prevalência da imagem assegurando sozinha a narração é hoje uma das características mais importantes dos mangás.

No período Edo, em que os rolos são substituídos por livros, as estampas eram inicialmente destinadas à ilustração de romances e poesias, mas rapidamente surgem livros para ver em oposição aos livros para ler, antes do nascimento da estampa independente com uma única ilustração: o ukiyo-e no século XVI. É, aliás, Katsushika Hokusai o precursor da estampa de paisagens, nomeando suas célebres caricaturas publicadas de 1814 à 1834 em Nagoya, cria a palavra mangá — significando "desenhos irresponsáveis" — que pode ser escrita, em japonês, das seguintes formas: Kanji (漫画?), Hiragana (まんが?), Katakana (マンガ?) e Romaji (Manga).


A ordem de leitura de um mangá japonês é a inversa da ocidental, ou seja, inicia-se da capa do livro com a brochura à sua direita (correspondendo a contracapa ocidental), sendo a leitura das páginas feita da direita para a esquerda. Alguns mangás publicados fora do Japão possuem a configuração habitual do Ocidente.

Além disso, o conteúdo é impresso em preto e branco, contendo esporadicamente algumas páginas coloridas, geralmente no início dos capítulos, e em papel reciclado tornando-o barato e acessível a qualquer pessoa.

Uma das revistas mais famosas é a Shonen Jump da editora Shueisha. Ela publicou clássicos como Dragon Ball, Saint Seiya (ou Cavaleiros do Zodíaco), Yu Yu Hakusho e continua publicando outra séries conhecidas como Hunter x Hunter, Naruto, One Piece, Bleach e Death Note. Existem também outras revistas como a Champion Red mensal (Akita Shoten), que publica Saint Seiya Episode G (Cavaleiros do Zodíaco Episódio G), a Shonen Sunday semanal (Shogakukan), que publicava InuYasha, e a Afternoon mensal (Kodansha). Entre outras, podem-se citar também a Nakayoshi (Kodansha), revista de shoujo famosa que publicou entre outros Bishoujo Senshi, Sailor Moon e Sakura Card Captors, e a Hana to Yume (Hakusensha) que publica Hana Kimi e Fruits Basket.

Há também os fanzines e dōjinshis que são revistas feitas por autores independentes sem nenhum vínculo com grandes empresas. Algumas dessas revistas criam histórias inéditas e originais utilizando os personagens de outra ou podem dar continuidade a alguma série famosa. Esse tipo de produto pode ser encontrado normalmente em eventos de cultura japonesa e na internet. O Comiket (abreviação de comic market), uma das maiores feiras de quadrinhos do mundo com mais de 400.000 visitantes em três dias que ocorre anualmente no Japão, é dedicada ao dōjinshi.

Atualmente eu estou lendo alguns mangás, logicamente em estilo oriental, que na maioria das vezes tem suas publicações feita pela Editora Panini Comics, não são todas, mas a grande maioria. Entre minhas leituras de mangás do momento estão: Love Hina, Vampire Knight, Rosario + Vampire e Blood-C. Também acompanho alguns animes, estão entre eles: Ragnarok The Animation, Blood-C, Avatar - A Lenda de Korra, Hunter x Hunter, Fullmetal Alchemist e Evangelion.

Eu queria poder falar um pouquinho de cada um deles para vocês, mas isso faria o post ficar incrivelmente grande, e isso nem sempre é bom. Mas eu super recomendo os animes e os mangás que eu citei a cima, enfatizando um pouquinho só o Vampire Knight, Rosario + Vampire, Cavaleiros do Zodíaco, Death Note e Ragnarok The Animation.

Bem, isso é tudo pessoal. Espero que tenham gostado, tanto quanto eu gostei. Beijos e até mais.


Fonte: wikipedia.com.br


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