Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos, o filme [resenha]

11:57:00

Pois então pessoal, vamos a mais uma resenha cinematográfica?! Hoje é a vez do filme Cidade dos Ossos, o filme que foi inspirado no livro homônimo da autora Cassandra Clare. Bora então?

1º Poster oficial do filme.

Comparado ao livro, o filme começa bastante tranquilo, mostrando o dia-a-dia da nossa protagonista, Clary, em meio a sua sociedade e círculos de amigos, foi até legal eles terem mostrado a noite de recitação de poemas e coisas do tipo. Mas tudo muda, drasticamente diga-se de passagem, quando Clary resolve entrar em uma boite com Simon, seu melhor amigo, boite a qual não esta tendo uma festa a fantasia, mas algo como apenas mais uma noite comum no subúrbio do Brooklyn. Então como todos sabem, tem aquela típica cena dos shadowhunters matando o carinha e tals, que até foi legal, só bem menos detalhista do que no livro. 

Então depois disso tudo, Clary começa a achar que esta ficando maluca, não só com o que ela viu, que só ela viu diga-se de passagem, mas com um símbolo estranho que ela não para de desenhar, e isso começa a mexer com a cabeça dela. É quando ela vai em busca de respostas, e adivinhem com quem?! Jace Wayland, o suposto assino da boite, o carinha do banner ao lado. Só que pelo que parece, tudo esta acontecendo paralelamente a uma briga, da violenta, na casa dela, entre outros caçadores de sombras e sua mãe, que ela julgava ser tão ridiculamente comum como ela. Santa ingenuidade. 













Dai, vem o Instituto, as respostas e Hodge, pois é, Hodge, o cara amaldiçoado pela Clave e condenado a permanecer eternamente dentro de sua vida enclausurada em sua própria casa. Para quem não sabe, a Clave é uma espécie de conselho formado por grandes Shadowhunters, que inicialmente fora formada para proteger os Instrumentos Mortais e coisa do tipo sobrenaturais. Também são eles que impõe as regras e deveres dentro deste mundo onde Clare criou. Resumindo, eles são o poder absoluto. Porém, todavia, contudo, a Clave assim como qualquer representação de poder, pode facilmente ser comprado ou seduzido pelo poder, o que foi feito pelo nosso antagonista do momento, Valentim, muitos anos atrás. Basicamente a história gira em torno desse cara, que é obcecado por poder, diga-se de passagem, e quer meio que controlar o mundo dos shadowhunters. Parece um desfecho bem clichê, e é bem clichê por que no filme não fica bem claro o que ele quer exatamente. No roteiro do filme fizeram dele apenas um lunático que quer poder. Ponto. Mas existe muito mais história por detrás disso do que foi contato. Eu assisti o filme com meu pai e com minha irmã, ontem, e ele não entendeu nada. Tivemos que explicar para ele as verdadeiras intenções do cara. Tá, isso não foi spoiler da história, por que é exatamente isso que explica no primeiro livro, ao decorrer da saga, os motivos apenas são mais intensificados. 

Esse cara aqui é o Valentim. O que ficou horrível, vamos combinar. Na realidade houve uma certa cagada com a seleção dos atores que iriam interpretar no filme. Vamos começar com aquele loiro oxigenado do banner lá em cima. Jace, pelo menos nos livros, ele descrito como a personificação de um anjo, de tão belo que o cara é. Isso não foi meio que uma verdade no filme. Valentim é considerado forte, temido, austero, mais ainda assim um coroa cinquentão de cabelos grisalhos e com tudo em cima. O que não foi muita verdade no filme, não menosprezando o ator Jonathan, mas ele não caiu bem no papel. Ponto. Acho que eu posso falar a mesma coisa em relação aos personagens Hodge, Alec, Luke e até mesmo a Clary. A única que eu gostei um pouco foi a Isabelle. 











Não estou dizendo que os atores precisam ser esculpidos em carrara os personagens para poder interpretá-los, mas vamos ao menos escolher atores mais cabíveis não?! 

Voltando ao filme, até que eu gostei de algumas partes mais do que no livro, sim, me apedrejem, mas foi realmente melhor. A primeira foi na casa do maravilhoso feiticeiro do Brooklyn Magnus Bane, só esse nome já tem um poder incrível né, além dele ter sido o ator mais bem selecionado entre todos. É nessa cena que a ação do livro e do filme começa. Simon, o mundano, ele é capturado por vampiros e levado até seu covil. O que é interessante, pois Simon não vira um rato. Pois é. Ele continua humano e bem palpável. Isso deixou o filme mais realista e os vampiros com cara de mais vampiros. A batalha dentro do Hotel Dumort entre os shadowhunters e os vampiros foi bastante intensa, com participação prestigiada dos lobisomens, mas vamos engrandecer a Isa nesta cena, está simplesmente fenomenal. Afinal, ela sempre foi fenomenal. 

Então dai em diante tudo se passa muito rápido, são muitas cenas rápidas, escuras, cheias de batalhas e sustos, segundo minha irmã. O que eu achei muitíssimo interessante, é que a grande batalha final, o grã-finale aconteceu dentro do próprio Instituto, e não em um lugar remoto dentro da casa do Valentim e coisa tipo. Teve muito mais haver. 

Uns pontos negativos que eu posso ressaltar são os detalhes. Os Instrumentos Mortais são livros cheio de detalhes, que por mais que você ache insignificante quando esta lendo, são importantes. Várias coisas tiveram que ser explicadas ao meu pai pelo fato do filme não mencionar sobre. Aqueles detalhes que a gente sabe por causa da leitura, mas para uma pessoa que nunca leu, se tornam muito complicadas, fazendo o filme muito falho. É o exemplo das Iratzes, que vamos combinar, ficaram horrendas como tatuagens pretas na pele, mas ok. O filme explica assim só de passagem, muito rápido mesmo, quase imperceptível. Outras coisas que não são comentadas e que pecaram feio por não fazerem, foi o caso das armas dos shadowhunters, as Lâminas Serafins. Eu tive que explicar que cada uma tem um nome, cada uma funciona de uma maneira e para alguma coisa, parece meio que um detalhe bobo, mas não é. Elas são as armas de combate dos shadowhunters. Também tivemos que explicar sobre a mitologia daquele mundo, foi muito vago, não teve impacto nenhum, foi bem chula mesmo. Eu poderia ficar citando detalhes o dia todo. Também tem a Estela que deveria ter sido mencionada, mas não foi. O Livro Gray também deveria ter sido mencionado, mas não foi. E outros milhares de detalhes que deveriam ter sido citados para a melhor compreensão do telespectador. São detalhes importantes para a compreensão da pessoa que esta assistindo e coisas que não ficariam extensas no filme. 

Mas se tem algo que eu não posso reclamar dessa adaptação, foram os efeitos especiais. Todos, sem exceção, foram maravilhosos. Desde a construção dos demônios até na construção dos monumentos históricos, como o Instituto, a Cidade dos Ossos em si, que apesar de muito bem construída foi pouquíssimo mencionado. Mas valeu mesmo assim. A grande explosão de efeitos foi no final do filme mesmo, com a batalha entre eles e Valentim. 
Pelo o que eu e minha irmã achamos, pois já lemos o livro, é que o filme tem muito mais cenas de ação e aventura do que o livro tem ou menciona. Isso tornou tudo muito melhor. A velocidade do filme, a instiga visual e outras coisas mais foram muito bem recebidas. Eles conseguiram te prender do início ao fim do filme. 

A única crítica futura, para Cidade das Cinzas, é que se for dirigido pelo mesmo diretor, é que vai ter tantos erros quanto Cidade dos Ossos.

 
 




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3 comentários

  1. Meus ingressos estão surtando para serem usados!

    Beijos, @_RayPereira
    http://porredelivros.blogspot.com.br/

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  2. Concordo com você sobre a escalação do Godfrey Gao como Magnus, ficou perfeito!
    Apesar de muitas coisas terem faltado no filme, achei que foi, afinal, um bom trabalho. Claro que, como fã, queria a maioria dos fatos como os do livro e espero para ver como eles consertarão todos os detalhes que ficaram de fora no primeiro. Mas temos que esperar, certo?

    Beijos!

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    Respostas
    1. Com certeza Gabi. Mas eu não sei se isso vai acontecer tão cedo. Não sei se você ficou sabendo, mas a franquia de filmes "Os Instrumentos Mortais" ainda corre risco de ser cancela, isso claro, devido a falta de renda do primeiro filme. Podemos até chamar de "falência de franquia". Mas se tudo der certo, os direitos podem ser recomprados e aprimorados.
      Beijos..

      Att,
      V. I. Neves

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